quarta-feira, 31 de outubro de 2007

Ce que je suis...



A nuvenzinha cinzenta teima em perseguir-me... :(



Bang bang, he shot me down


The heart beats in its cage
Yes the heart beats in its cage
Alright
And the heart beats in its cage



Despite all my rage Im still just a rat in a cage
Then someone will say what is lost can never be saved
Despite all my rage Im still just a rat in a cage
And I still believe that I cannot be saved

quarta-feira, 24 de outubro de 2007




I want to sleep in my bed
I want to clean up my head
Don't want to look this dead
Don't want to feel this dread


Black Cab, Jens Lekman

segunda-feira, 22 de outubro de 2007



Charlotte: I just don't know what I'm supposed to be.
Bob: You'll figure that out. The more you know who you are, and what you want, the less you let things upset you.

Lost in translation



Mary: Adults are, like, this mess of sadness and phobias.

Joel: Constantly talking isn't necessarily communicating.

Eternal Sunshine of the Spotless Mind



Celine:I like to feel his eyes on me when I look away.

Before sunrise



Celine: So, I want to try something.
Jesse: What?
Celine: [hugs him] I want to see if you stay together or if you dissolve into molecules.
Jesse: How'm I doing?
Celine: Still here.
Jesse: Good, I like being here.

Before sunset



Alex: She's more real to me than anything I've ever known.

Alex: This house is about connections.

Kate: Life is not a book, Alex. It can be over in a second.

The lake house

"A ânsia de compreender, que para tantas almas nobres substitui a de agir, pertence à esfera da sensibilidade. Substitui a Inteligência à energia, quebrar o elo entre a vontade e a emoção, despindo de interesse todos os gestos da vida material, eis o que, conseguido, vale mais que a vida, tão difícil de possuir completa, e tão triste de possuir parcial.
Diziam os argonautas que navegar é preciso, mas que viver não é preciso. Argonautas, nós, da sensibilidade doentia, digamos que sentir é preciso, mas que não é preciso viver." BS


quinta-feira, 18 de outubro de 2007

Cartaz das Bandas da Latada está fechado

Gentlemen, Papas na Língua e Gary “Nesta” Pine são alguns dos nomes presentes no cartaz da Latada 2007. Já Leonel Nunes e The Gift regressam às festas académicas de Coimbra. Os finalistas do 1º concurso de bandas são a novidade desta edição


Quinta-feira, 25

Sarau Académico

Sexta-feira, 26

David Fonseca

The Gift

Tuna de Medicina

Sábado, 27

Papas da Língua

Pedro Khima

Irmãos Verdades

Chauffeur Navarrus

Estudantina

Domingo, 28

Blasted Mechanism

Squeeze Theeze Pleeze

The Cynicals

In Vino Veritas

Segunda-feira, 29

Xutos e Pontapés

José Cid & Big Band

Fan-Farra Académica de Coimbra

Terça-feira, 30

Quim Barreiros

Leonel Nunes

Oxestra Pitagórica

Quarta-feira, 31

Gentleman

Orishas

Gary “Nesta” Pine

As Fans

Os finalistas do 1º concurso de bandas vão também estar presentes na Festa das Latas e Imposição de Insígnias 2007. Os vários participantes vão ter a oportunidade de tocar cerca de meia hora, uma banda por noite com a excepção da noite de sábado.

A banda vencedora do 1º concurso de bandas vai dar um concerto completo na última noite da Latada, quarta-feira.

As finalistas são:

Sideways

Mindweep

A raiz

Prana

Fitacola

Antius

Daphaz

in http://www.acabra.net/

terça-feira, 16 de outubro de 2007




Hoje apetece-me distribuir sorrisos... (Lá está a minha famosa bipolaridade)

segunda-feira, 15 de outubro de 2007

domingo, 14 de outubro de 2007



On the morning when I woke up without you for the first time
I was cold so I put on a sweater and I turned up the heat
And the walls began to close in and I felt so sad and freightened
I practically ran from the living room, out into the street

And the wind began to blow then trees began to pant
And the world in its cold way started coming alive
And I stood there like a buisness man waiting for the train
And I got ready for the future to arrive

Não me canso de ouvir...

... o último trabalho desta grande senhora...




White chalk hills are all I've known / White chalk hills will rot my bones / White chalk sticking to my shoes / White chalk playing as a child with you // White chalk stands against time / White chalk cutting down the sea at night / I walk families by the surf / On a path cut 1500 years ago // And I know / These chalk hills will rot my bones // Dorset's cliffs meet at the sea / Where I walked our unborn child in me / White chalk poor scattered land // Scratched my palms / There's blood on my hands.


polly jean harvey


"O coração, se pudesse pensar, pararia." já dizia Bernardo Soares...
Será que peco por pensar muito? Ou feitas as contas penso muito pouco e sinto demasiado?

sábado, 13 de outubro de 2007

Just Be Simple


You never hear me talk about one day getting out
Why put a new address on the same old loneliness
Everybody knows where that is
We built that house of his
And when he's not home
Someone else you know always is
If Heaven's really coming back
I hope it has a heart attack
When they see how dangerous it is for guys like that
The night has always known when it's time to get going
When it's really been so long that it starts showing
It's always had that ghost who always almost
Tells me the Secret
How there's really no difference in who he was once
And who he's become
Everything you hated me for... Honey there was so much more
I just didn't get busted.
But I'm not looking for an easy way out
This whole life it's been about
Try and try and try
And try and try and try
To be simple again


*Ohia

E parece que é mesmo este senhor que vai abrir a Latada este ano... :)



quinta-feira, 11 de outubro de 2007

quarta-feira, 10 de outubro de 2007


"We think the same things at the same time. We just can't do anything about it'. "
[tom yorke]

I break horses



No no no, no no no, no no no,
I break horses
I don't tend to them
I break horses
They seem to come to me
Asking to be broken
They seem to run to me
I break horses
Doesn't take me long
Just a few well-placed words
And their wandering hearts are gone


*Smog

The fox in the snow



Fox in the snow, where do you go
To find something you can eat?
Cause the word out on the street is you are starving
Dont let yourself grow hungry now
Dont let yourself grow cold
Fox in the snow

Girl in the snow, where will you go
To find someone that will do?
To tell someone all the truth before it kills you
They listen to your crazy laugh
Before you hang a right
And disappear from sight
What do they know anyway?
Youll read it in a book
What do they know anyway?
Youll read it in a book tonight

Boy on the bike, what are you like
As you cycle round the town?
Youre going up, youre going down
Youre going nowhere
Its not as if theyre paying you
Its not as if its fun
At least not anymore
When your legs are black and blue
Its time to take a break
When your legs are black and blue
Its time to take a holiday

Kid in the snow, way to go
It only happens once a year
It only happens once a lifetime
Make the most of it
Second just to being born
Second to dying to
What else could you do?


* Belle and Sebastian

"(...)E porque é que o companheiro, saída a porta, ri ás gargalhadas e logo dá a si a palavra de honra de que nunca mais visitará aquele ser esquisito, embora no fundo seja um excelente rapaz e não consiga negar à sua imaginação um pequeno capricho: faz a comparação, distante que seja, da fisionomia do seu interlocutor durante todo o encontro com a imagem de um gatinho desgraçado a quem as crianças manipularam, assustaram e maltrataram de toda a maneira e feitio, aprisionando-o perfidamente, envergonhando-o até mais não, e então o gatinho, conseguindo fugir delas e esconder-se debaixo da cadeira, no escuro, vê-se obrigado a eriçar o pêlo, a bufar e a lavar o focinho ofendido com as duas patas durante uma hora inteira e, depois disso, ainda continua durante muito tempo a olhar com hostilidade a natureza e a vida, e até a guloseima da mesa senhorial que a compassiva governanta guardou para ele?" * Noites Brancas, Fiódor Dostoiévski

Entender as mulheres, Manuel Ribeiro (Economista)


"(...) Percebi então que um dos maiores problemas das mulheres, e que as torna tão chatas, não reside nelas, mas na forma como vêem o mundo e, em especial, cá os rapazes. Passo a explicar. O centro de atenção do mulherio reside nos homens. É por causa deles que gastam o ordenado em trapos, se engalfinham com as amigas, se agarram ao fogão. As preocupações e os traumas que relatam têm sempre a ver com namorados crápulas, maridos infiéis, amores não correspondidos, relações quebradas e sexo. Cá para mim, não tenho nada contra. A questão é que as mulheres pensam que, na escala de valores dos homens, têm o mesmo peso que nós na delas.

Puro equívoco. Os homens (pelo menos os que t~em tudo no sítio) gostam até mais não de se abocanharem com as ditas. Só que nós ficamos por aí. Depois de arrumado esse capítulo, passamos logo ás outras matérias igualmente reconfortantes da vida, como uma feijoada de búzios, uma volta no carro novo, um jogo de futebol, e eu sei lá que mais.

O que as mulheres têm uma completa impossibilidade de compreender é que na nossa escala de prioridades possam ficar enlatadas entre uma partida de bilhar e um whisky de malte, sem que isso signifique que deixem de ter para nós uma importância do caraças, e que não nos passa pela cabeça arrumá-las na prateleira. Não passa... naquele instante, porque depois de apanhar uma noite inteira de seca de acusações e lamúrias não há paciência que resista. É claro que a tendência natural é imaginar que o problema não é de toda a espécie, mas só daquele exemplar. Conseguimos lá imaginar que alguém no seu completo juízo fique incomodado e entre num pranto desmedido só porque estamos fixados nas últimas voltas do grande prémio de motos e não ligámos patavina ao novo corte de cabelo. (...)"


Em que mundo é que ele vive?! No comments...

A despensa dos sonhos, Eduardo Sá


Se tantas pessoas dão a entender que vivem sem sonhos, é porque talvez haja um lugar, dentro de nós, onde eles se guardam, sem que se dê por isso. Não sei onde fica, reconheço.E, às vezes, intriga-me que o seu caminho e o nosso pareçam desencontrados. Imagino-o como uma longa despensa, mais ou menos esconsa (e fresca), de luz acolhedora, mas sem o bulício de uma praça de gente atarefada, onde se atropela quem esbraceja, fervilhante, e quem, do alto de uma janela, espreita, sereno, a vida lá em baixo. Em todas as pessoas, por mais que não pareça, há uma despensa de sonhos. Alguns, que depois de sonhados, se foram guardando, mais ou menos amarrotados e por escovar. Outros que lá foram parar embrulhados no papel colorido com que pousaram em nós, de surpresa. Posso estar enganado, mas acho- com convicção- que o mundo seria um lugar melhor (e mais bonito) se as pessoas se perdessem na despensa dos seus sonhos. Pelo menos, de vez em quando.

Suponho que sempre que não podemos dizer, com simplicidade, "abraça-me e não me perguntes porquê", há uma parte de nós que se esgueira para a despensa dos sonhos. E por lá fica, num "já não sei se sei sentir". É aí que, sem ser fácil de entender, uma tristeza nos revolve, devagarinho. Não tanto pela dor com que magoa, mas pela vida de que nos separa (deixando que a rotina se desmazele nos sonhos e vá convencendo a vida a deixar de trocar mimos connosco).

Não sei se o grande privilégio dos sonhos será o de anteciparem o futuro. Na verdade, imagino que eles sirvam para deixar que ele aconteça. Quanto mais preciosas são as pessoas que estão na primeira fila do nosso coração mais se tornam, perigosamente, abandonantes. Esperamos tanto que elas vão sempre um pouco mais à frente dos nossos sonhos que- quase sem querer- podem levá-los do júbilo para um canto, esquecido, da despensa dos sonhos. Quem não compreende um olhar nunca entenderá uma longa explicação. E será por isso, acho eu, que- depois de confiados à despensa- escasseiam as pessoas junto de quem os sonhos se possam confessar, dando vida ao seu desejo de serem nossos, outra vez (com a inocência, discreta de uma ave que encontra em pleno voo, as suas asas). Na verdade, precisamos de ter quem olhe por nós, para cuidarmos dos sonhos (com a audácia de quem, ao guardá-los num livro, altera - sempre que queira- a forma como ele acaba só para nós).

O mais enigmático dos sonhos não passa por viverem guardados numa despensa. Mas por só descobrirmos que ela existe quando alguém, abraçando-nos sem perguntar porquê, os descobre e os solta. E, dessa forma, nos sossega quando mostra que o grande privilégio dos sonhos não passa por antecipar o futuro mas por deixar que ele aconteça.

10 DE OUTUBRO, DIA MUNDIAL DA SAÚDE MENTAL


De acordo com a OMS a cada 30 seg uma pessoa comete suicídio.... Principal causa, a depressão (que afecta cerca de 25% da população portuguesa).
É a principal causa de incapacidades e a segunda causa de perda de anos de vida saudáveis entre as 107 doenças e problemas de saúde mais relevantes.
Os custos pessoais e sociais da doença são muito elevados.
Uma em cada quatro pessoas em todo o mundo sofre, sofreu ou vai sofrer de depressão.
Um em cada cinco utentes dos cuidados de saúde primários portugueses encontra-se deprimido no momento da consulta.
Face a isto... porquê deixar a saúde mental para segundo plano? Será uma constipação ou uma dor de cabeça mais alarmante e prioritária?

terça-feira, 9 de outubro de 2007

Terapia Familiar?Nah...


É tão bom sentir-me como uma pequena boneca de vodoo

a quem todos os dias espetam uns quantos alfinetes...

These are hard times for dreamers...

Empty

There was no way out, the only way out was to give in
There was no way out, the only way out was to give in
How I love to give in

Here no one sleeps, one lays up while the other lies down
Where no one sleeps, one lays up while the other lies down
Ask the line on your face what the line on your hand meant
We couldn't see what was coming

Shake your head it's empty
Shake your hips move your feet
Shake your head it's empty
Shake your hips move your feet

I'm so glad that I'm an island now

Sickness was fixing me some
Coughed out my heart in the last stall
Now that the damage is done
I never miss it at all


*Metric


Se há dias em que apetece abraçar o mundo outros há em que só apetece fugir dele e de tudo aquilo que a ele pertence...

Hoje é um desses dias, em que a vida se prolonga, fica pachorrenta e até incomoda.

E hoje... fugi... criei um espaço que se espera de evasão... a minha grande saída...a minha nova "casa"...

Até quando ficarei? Não sei...