domingo, 22 de março de 2009


"(...) Talvez isso se verificasse por ser demasiado controlada, demasiado senhora de si para o gosto deles. é possível que alguns dos seus colegas tomassem o comportamento dela por frieza ou arrogância. Pela minha parte, interpretava aqueles sinais como outra coisa, captava o calor e a fragilidade que se escondiam por trás das aparências. Era como uma criança pequena a brincar às escondidas: Passava a vida a desaparecer nos ângulos mais recônditos, na esperança de vir a ser descoberta, mais cedo ou mais tarde."


A sul da fronteira, a oeste do sol (Haruki Murakami)


Ultimamente parece que nenhum livro me vem parar às mãos por mero acaso...

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